Esta casa fica na minha rua, nela marcas do passado de anos distantes,
Neste poema deixo minha singela homenagem a dona Maria madalena, ” A popular Maria do Galego” (imemorian), a seguir leiam o poema casinha abandonada…
Paredes em ruínas,
Portas trancadas, janelas molhadas
Em frieza…
Na cumeeira, ainda canta os bem-te-vis
As aranhas tecem as suas teias,
O ipê rosa no seu fugaz aflorar
No ápice de uma paisagem
Pura…
No frio da rua deserta,
Casinha trancada,
Sem vozes…
Tristonha abandonada
Lágrimas chorada…
Casinha abandonada,
Que abrigou felicidades,
Silêncios segredos,
Medos…
Alicerce forte e seguro,
Cicatrizes em suas paredes
Há muita não habitada,
Desprezada…
Dentro de ti memória
Retratos, rabiscos de pintura
Da alma…
Os anos efeitos da vida,
Fonte perdida e não
Reconstruída…
Esquecida, numa casa de esquina
Abandonada…
Orlando Nogueira(O Poeta Carvoeiro)
Betim, 17 de junho de 2020
Imagina quantas boas histórias deve ter essa casinha…
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Nicole Guimarães tem muitas história, histórias memoráveis de pessoas simples e trabalhadora. Obrigado pelo leitura. Um abraço fraterno do poeta Carvoeiro.
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Por isso, a humanidade precisa de poetas: para descrever aquilo que só os olhos mais sensíveis conseguem ver…
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Meu caro amigo nós os poetas vimos com o olhar da e clareza de pensamento. Obrigado pela leitura, paz e bem!
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Abraço fraterno, irmão. Tamos juntos. Paz e Bem!
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Orlando, meu querido amigo… quanta sensibilidade no olhar, de quem testemunhou a vida, aonde reside apenas a casinha abandonada de esquina. Tenho certeza que a dona Maria do Galego está recebendo as vibrações deste poema homenagem como uma oração. Lindo poema… parabéns meu caro! Tenha uma semana produtiva e abençoada! Abraços
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Sandro Enesto dona Maria do Galego fazia novena de Natal comigo aqui na minha rua, participamos juntos de várias romarias, me ajudou muito qdo eu não tinha nem emprego tenho certeza que do céu ela m olha feliz, porque vejo na sua casinha uma eterna poesia! Obrigado pelo carinho!Boa noite
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